Como vocês sabem, eu conheço bem a indústria farmacêutica. Tenho mais de 20 anos de experiência nessa área e hoje quero trazer informações úteis para quem está ingressando nesse segmento agora ou está nele há pouco tempo.
Saiba que, em nosso país, o desenvolvimento deste setor teve o seu pontapé inicial em 1920, com a criação do Instituto Butantã (SP) e do Instituto Manguinhos (RJ), que depois mudou de nome e hoje se chama Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). No começo, essas instituições trabalhavam principalmente para produzir soros e vacinas, mas esse cenário mudou e o segmento, em um século se expandiu muito.
Quer saber mais sobre este setor que só em 2019 movimentou mais de 100 bilhões de reais em nosso país? Então não deixe de conferir este post!
A importância da indústria farmacêutica
Só pela informação que eu dei acima, envolvendo uma movimentação financeira bilionária, você já deve ter uma ideia do quanto essa indústria que se dedica a pesquisar, desenvolver, fabricar e distribuir não apenas remédios, mas diversos itens voltados a tratar doenças. É economicamente importante para o mundo.
E o Brasil é importante neste cenário também. Dados do Portal ICTQ – Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico – confirmam que, em 2019, estávamos na 6ª posição no ranking mundial desta indústria e a previsão é de que, em 2023, assumamos o 5º lugar.
A maior parte dessa receita vem das patentes. O código de propriedade industrial, regulado pela lei 5772, de 1971, possibilita que a partir da descoberta de um novo medicamento os royalties disso sejam explorados por 20 anos.
Durante a pandemia do novo coronavírus, esse segmento ganhou enorme destaque dada a sua capacidade para, em tempo recorde, desenvolver uma vacina que pudesse combater o vírus, possibilitando o retorno à normalidade.
Esse reconhecimento da relevância que a indústria farmacêutica tem no trabalho que desenvolve para o bem-estar das pessoas. Esse trabalho alimenta ainda mais o seu prestígio na sociedade, fazendo com que ele esteja ainda mais em evidência durante os anos de 2020, 2021 e 2022, até que uma grande parcela da população do globo seja imunizada.
E, quando isso ocorrer, quem pensa em possibilidade de queda de crescimento está enganado. Antes da ascensão da crise sanitária, o setor vinha concentrando seus esforços na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tratar doenças que são pouco contempladas pela farmácia tradicional, como câncer, Alzheimer e enfermidades raras. A tendência é que ele retome seu foco e tenhamos mais novidades nesse sentido em breve.
Em termos de crescimento econômico, mesmo com a pandemia, a estimativa é de crescimento por conta dos resultados financeiros obtidos a partir da comercialização da vacina contra o novo coronavírus.
O potencial de empregabilidade do setor
Mesmo durante a pandemia, o segmento continuou contratando, na contramão da maior parte dos outros setores. Para se ter uma ideia, de acordo com dados do Sindusfarma – Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos –, no primeiro semestre de 2020, o crescimento foi de 40% em comparação ao mesmo período de 2019, o que significa quase 1000 postos de trabalho a mais.
A indústria farmacêutica contrata profissionais de muitas áreas. Veja alguns deles:
- Na pesquisa e desenvolvimento: médicos, farmacêuticos, biólogos, engenheiros químicos, biomédicos, etc.
- Na fabricação e distribuição: engenheiros químicos, administradores, propagandistas, advogados, gestores de RH, técnicos em logística e muito mais.
Atuo por muitos anos como gerente distrital de demanda médica. Minhas tarefas compreendem o monitoramento de indicadores de performance, o estabelecimento de metas desafiadoras para a equipe e a busca por garantir que as vendas da distrital estejam em constante crescimento.
Como gestor, outra parte importante do meu trabalho envolve um olhar diferenciado para as pessoas que estão sob minha responsabilidade. Por isso, a realização de coaching dos propagandistas, com um feedback consistente a partir da análise dos resultados apresentados sempre é muito importante já que colabora para o crescimento desses profissionais em competências muito importantes para o trabalho que realizam.
Por tudo isso é que hoje tenho certa relevância como coach e mentor. Já acumulei mais de 10.000 horas de mentoria e continuo realizando esse tipo de trabalho porque percebo que posso realmente ajudar os profissionais em uma mudança de mindset no que diz respeito à gestão e liderança.
Você sabia que a indústria farmacêutica era tão importante assim para a economia? Ficou com alguma dúvida sobre tudo o que eu disse aqui? Deixe seu comentário!