“Quem nunca tropeçou, errou, nesta vida? Acha que tem a vida na mão, que é um bom exemplo e, de repente, comete um vacilo? Quem não passou por isso alguma vez nesta vida?”
Infelizmente ou felizmente, todo mundo pisa de vez em quando na bola, não há ninguém perfeito, incluindo funcionários, líderes, gerentes, diretores, CEOs etc.
“Todo mundo é gente! Todos somos iguais! O poder engana, dando às pessoas, a sensação de que são mais do que os outros. Ledo engano. Se é mais, não é no valor, é na responsabilidade.
Os líderes, poderosos, são gente igual a todo mundo. Podem ser até piores pois têm o poder na mão e nem sempre o usam de forma adequada e necessária.
Roupas, posses, riquezas, nada disto esconde as limitações humanas. Para não envaidecer, é preciso que todo mundo, sobretudo os que têm mais poder, que assumam a sua pequenez. Isto é importante. O poder não dá valor a ninguém. O poder dá é mais responsabilidade. Isto sim: mais trabalho!
Se o poder é usado de forma adequada, isto é positivo. Mas se é usado para chamar a atenção para si mesmo, para mostrar que “eu sou mais do que outros”, isto não é bom. Se for mais, é mais devedor, mais responsável, e tem que ser mais capaz de prestar serviço e não de ser centro de atenções.
Se alguém tem poder e não se sente frágil, está no mau caminho. Todo mundo é o que é, ninguém é mais, todos somos gente, somos frágeis e quanto mais poder na mão temos, mais é necessário ficar atentos para não tropeçar, para corresponder à missão que exerce.”
Por isso, quem hoje tem o privilégio de estar em posição de poder, de liderança, lembre-se: mais poder, maior responsabilidade!
Texto baseado na homilia de Frei Cláudio van Balen, Igreja Nossa Senhora do Carmo, Belo Horizonte, MG.